quinta-feira, 3 de junho de 2010

INTER X PENHAROL


INTER X PENHAROL
1950

POSTER 75 - 76 - 79






1979



1976





1975

IMAGEM SIMBOLO




DECADA DE 50

Década de 50



Década de 50
O final de década de 40 marcou o estopim do crescimento do Internacional. Ansiosos pela modernização do patrimônio do clube, os torcedores apoiaram a construção das arquibancadas de concreto do Estádio dos Eucaliptos, em 1947, obra que duraria até 1950.
Tal como ocorrera na construção do próprio Eucaliptos, e depois na inauguração do Beira-Rio, era a torcida quem angariava recursos e buscava material para aumentar o patrimônio do clube. Com a renovação da estrutura das arquibancadas do estádio, os Eucaliptos acabou sediando dois jogos da Copa do Mundo de 1950: México x Iugoslávia e México x Suíça, motivo de imenso orgulho para os colorados. Até hoje, é o único estádio gaúcho a ter sediado um jogo de Mundial.
-A inauguração do Olímpico
O Inter deu um presente inesquecível ao adversário no dia 26 de setembro de 1954: uma goleada de 6 a 2 no Gre-Nal dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico. O goleiro Sérgio foi o melhor jogador do tricolor, e evitou uma goleada ainda maior. Larry fez quatro gols. O Inter treinado por Teté jogou com Milton; Florindo e Lindoberto; Oréco, Salvador e Odorico; Jerônimo e Canhotinho.
-A conquista do Pan-Americano do México pelo Brasil.
A seleção brasileira jogou sua primeira partida em 1914, mas só ganhou o seu primeiro título no exterior em 1952, no Pan-Americano do Chile. Entre os 22 jogadores do grupo, oito eram do Inter. E, cumprindo o destino de grandeza do clube, sete desses oito foram titulares do time que ganhou o bi do Pan para o Brasil, em 1956, no México. O técnico também era colorado, Francisco Duarte Júnior, o Teté.O Rio Grande transformou-se no centro das atenções esportivas. A seleção gaúcha com camisa da CBF estreou no dia 1o. de março com vitória sobre o Chile. 2 x 1, com gols de Luizinho e Raul Klein. Em um jogo contra a Costa Rica, até então a grande surpresa do Pan-Americano, foram 7 x 1, três gols de Larry, três de Chinesinho e o último gol de Bodinho.

A final foi contra a Argentina. Empate em 2 x 2 e a consagração do time de Teté, campeão invicto
do Pan-Americano do México, em 1956. Na volta ao Brasil, os jogadores foram visitados pelo vice-presidente da República, João Goulart, no Rio de Janeiro, e foram ao Palácio do Catete para ver o Presidente Juscelino Kubitschek e entregar o Jarrito de Ouro (mais tarde roubado da sede da CBF, junto com a copa Jules Rimet). Além de medalhas de ouro, o time ainda ganhou outros prêmios, mas principalmente, o Brasil descobriu que pode contar com o Inter para qualquer parada.
A criação do hino oficial

No final dos anos 50 o Inter sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre. O Inter desandava contra o Aymoré, o ano era 57. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Inter.Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado. Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara. Recentemente, durante a histórica trajetória na Libertadores, a torcida colorada acostumou-se a entoar uma canção que virou praticamente um hino da conquista:
Colorado, Colorado/ Nada vai nos separar/ Somos todos teus seguidores/ Para sempre eu vou te amar.
Celeiro de Ases Nélson Silva
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul
OUVIR





















































ROLO COMPRESSOR ANOS 40

Rolo Compressor











Anos 40 - Rolo Compressor
O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.














Tesourinha, Avila e Adãozinho
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.












É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em
campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.











O hexacampeonatoEm 18 de novembro de 1945, o Rolo do Inter ganhou o inédito
título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. Os grandes clubes do Rio de Janeiro e São Paulo apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se em sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos. Em Gre-Nais, os números eram avassaladores: 19 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas em 29 jogos. O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década e teve um sucessor, o "Rolinho", comandado pelo inesquecível Tetê nos anos 50.












Resumo dos títulos conquistados na década de 1940: 17 TÍTULOS
8 títulos estaduais: 1940/1941/1942/1943/1944/1945/1947/1948.8 títulos metropolitanos de Porto Alegre: 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48.1 Torneio da Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre: 1948.

Jogadores:



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CAMPEÃO GAUCHO 1992


INTERNACIONAL

CALDEIRÃO COLORADO

CAMPEÃO COPA DO BRASIL 1992

TRI BRASILEIRO
INVICTO

INTERNACIONAL 1979

GOL 75


GOL 75